Uma Breve Eternidade:
Emoção e Comoção
na Música Europeia
(Séculos XII-XXI).
Património.

Ao Encontro das Raízes: Sítio Arqueológico de São Cucufate
Em local pouco elevado, mas que domina um extenso trecho de paisagem, instalou-se, no século I d.C., uma villa, aproveitando o solo fértil e a abundância de água. Ao longo dos séculos seguintes, beneficiou de uma progressiva monumentalização, tendo passado por duas grandes campanhas de obras: a primeira, no século II, vincou o carácter “urbano” do conjunto; a segunda, em meados do século IV, assumiu uma arquitetura aberta ao exterior, graças à multiplicação dos vãos. São desta fase os vestígios que, ainda hoje – conservada apenas parte do piso térreo –, testemunham a opulência de uma época prestes a findar. Mas a ocupação do espaço sobreviveu, com descontinuidades, transformações e adaptações, à queda do Império. Talvez já no século IX, um convento reaproveitou parte das suas estruturas. Após a Reconquista, foi entregue aos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho, que aí estabeleceram um mosteiro. Quando este fechou portas, em pleno século XVII, o culto prosseguiu na igreja. Também ela abandonada, após o terramoto de 1755, permaneceria junto ao velho complexo uma horta com a casita do hortelão.
COLABORAÇÃO: Ministério da Cultura, Direção Regional de Cultura do Alentejo
APOIO: Município de Vidigueira; Junta de Freguesia de Vila de Frades
GUIAS: Susana Correia (arqueóloga) e José António Falcão (historiador de arte)
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