Uma Breve Eternidade: Emoção e Comoção na Música Europeia (Séculos XII-XXI)
Terras sem Sombra.

Terras sem Sombra visa dar a conhecer a um público alargado, através do património, da música e da conservação da natureza, um território que sobressai pelos valores ambientais, culturais e paisagísticos e apresenta um dos melhores índices de preservação da Europa.
A valorização dos territórios
Terras sem Sombra persegue os princípios da inclusão social e da sustentabilidade, pelo que, numa linha de valorização do potencial endógeno, tem promovido os produtos regionais de excelência e insistido no conhecimento dos segmentos monumentos e sítios classificados, do ponto de vista cultural e ambiental.
De acordo com esta ordem de ideias, o Festival estabelece um cruzamento inédito entre as temáticas do património, da música e da salvaguarda da biodiversidade para propor um novo olhar, nestes domínios, para os territórios de baixa identidade. Esta perspectiva transversal e multidisciplinar oferece uma perspectiva inovadora da região, dinâmica e apta a atrair a atenção de um público vasto e diversificado, que escapa às limitações mais usuais de “nichos” estritos. Fomenta igualmente um contacto directo e próximo entre as comunidades locais, cujos membros se envolvem nas actividades previstas, e os visitantes.
A intervenção de solistas, ensembles, coros e orquestras de primeira ordem, que gozam de grande intervenção mediática, permite atingir um universo de espectadores e participantes deveras lato, contribuindo notoriamente para a sensibilização da opinião pública em relação às prioridades estratégicas do Festival:
a) Centros históricos, paisagens culturais e monumentos classificados;
b) Parques naturais e reservas naturais;
c) Espécies protegidas;
d) Cursos de água, com realce para os grandes rios do Alentejo;
e) Fachada marítima;
f) Protecção do montado;
g) Promoção do turismo cultural, religioso e de natureza;
h) Defesa das paisagens culturais e de outros pólos patrimoniais de excelência;
i) Interacção entre cultura e natureza.
MISSÃO
O Festival Terras sem Sombra é uma iniciativa da sociedade civil que pretende contribuir para tornar acessível, a todos, a notável tradição artística e cultural da região, presente nos centros histórintejo e como se perspectiva o passado, presente e o futuro deste singular território, onde se registam alguns dos mais altos índices de preservação, patrimonial e ambiental, da Europa.
VISÃO
Colocamos a tónica na descentralização cultural e na formação de novos públicos. E pretendemos consolidar o papel da região enquanto destino privilegiado de Arte e Natureza.
A integração da música, do património e da biodiversidade fazem deste projecto uma experiência única e enriquecedora que transmite conhecimento e memória realizando-se em itinerância por diversos concelhos, de Janeiro a Julho. É organizado pela Associação Pedra Angular, em estreita parceria com outras entidades. Une-as o amor pelo Alentejo, pela sua arte, história, monumentos e música e o desejo de fazer com que esta mensagem chegue a um público cada vez mais vasto. O Terras sem Sombra apresenta uma programação de qualidade internacional de que fazem parte, além dos concertos, conferências temáticas, visitas guiadas e acções de pedagogia artística. O diálogo entre as grandes páginas do passado e a criação contemporânea, a abertura a jovens compositores e intérpretes, a transversalidade das artes, o resgate do património musicológico, a visão ecuménica do Sagrado são elementos estruturantes de um projecto que rasga fronteiras.
O festival distingue-se por associar, a cada concerto, uma acção de voluntariado para a salvaguarda da biodiversidade das comunidades percorridas, que acontece aos domingos de manhã. E uma visita guiada, no sábado à tarde, pela vila que acolhe o Festival. Concertos e demais iniciativas são de acesso livre, dentro dos condicionalismos impostos pela preservação dos monumentos e sítios visitados.
O Terras sem Sombra é, assumidamente, o festival do território do Baixo Alentejo, e tem vindo a afirmar-se, a nível global, como um rosto e uma porta aberta para o conhecimento desta região. Música, património e biodiversidade dão o mote para divulgar a cultura, a paisagem, a gastronomia, a economia e o empreendedorismo locais.
O Festival tem sido também uma embaixada para os países convidados, num esforço que reúne, os municípios envolvidos, a Direcção Regional de Cultura, a Turismo do Alentejo, E.R.T., e a Agência Regional de Promoção Turística do Alentejo, a par de muitas outras instituições.